São aproximadamente onze horas da noite de sexta feira.
Tudo corre na mais perfeita ordem.
Um plantão sem tumulto, até que chega uma mãe desorientada, pedindo aos prantos que socorram a filha, um bebê de 6 meses, que està febril e inerte em seus braços.
O pediatra, ao examinar, constata um caso grave de infecção generalizada que jà acometeu todo o organismo, com sangramento gàstrico. Como de rotina, inicia a corrida para encontrar um CTI infantil, sem sucesso.
A cirurgiã, logo pensa se a criança é batizada mas não diz nada.
Em seguida chega a avò, tambem aos prantos,em frente dela, diz que a neta não é batizada.
Ela a acalma se comprometendo a batizà-la assim que fosse para a enfermaria.
Passado algum tempo, quando não tinha mais nenhum atendimento, vai ao berço da criança e pede à enfermeira um copo com agua.
È um momento ùnico. Ela nunca tinha batizado alguem antes, apenas foi madrinha.
Com cuidado asperge agua na fronte do bebê e diz como os padres fazem.
Terminado o sacramento, continua rezando com a mão sobre a criança.
Apòs algum tempo, que não sabe se foi longo, despede das enfermeiras e vai para o quarto descansar.
Ao dar o primeiro passo, sente que não tem forças e precisa se amparar nas paredes para andar.
Consegue chegar ao quarto e deita-se. Naquela noite não houve mais nenhum atendimento.
Acorda às sete horas e como de costume visita seus pacientes e em seguida vai para casa sem pensar mais no acontecido da noite.
No domingo ,quando chega ao hospital, no elevador, a enfermeira ,que esteve no plantão, vem dizer estupefata e radiante:
- Dra, depois que a senhora batizou a menina ela parou de sangrar, não teve mais febre e està recebendo alta hoje.
Ela compartilha da alegria,dizendo:
-Sério? Que noticia boa!Deus é maravilhoso!
Seu coração dispara.
Uma sensação estranha.
Que experiência linda com Deus!
Que força tem o Batismo.
Que honra ser canal do Seu Amor!
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