domingo, 3 de outubro de 2010

PARA UM MUITO BELO HORIZONTE



Para minha mana mineira, Margarete


Horizonte, que te vi menina

Parece ontem

Hoje, te revejo em fotos, fontes

Crescemos

Estás divina, bela mulher

Formoso trás-os-montes de Minas

Ouro Preto e Mariana, também pequeninas...



Cada vez maior,

Mais horizontes se abrem

Em tuas curvas agradáveis e sublimes

De montanhas, lagoas rimas

Místico e sagrado, ao profano te aproximas

E nos deixas cada vez mais enlevados

És moderna, como teu pai, Niemeyer

Obra genial de seus riscados

A um tempo, jovial, exuberante e clássica

Se popular, tua tradição estanca o clima

Todo teu clima, sobejamente ameno

És um banho de alegria e formosura

Rio de águas claras, leito pleno

Em cujo ventre pureza é obra-prima

Afastas qualquer tristeza que se avizinhe

Bendito é o povo que te habita,

Onde não prospera amargura nem tristeza

Magia pura que a natureza derrama

Infinitos horizontes de beleza.

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