
Para minha mana mineira, Margarete
Horizonte, que te vi menina
Parece ontem
Hoje, te revejo em fotos, fontes
Crescemos
Estás divina, bela mulher
Formoso trás-os-montes de Minas
Ouro Preto e Mariana, também pequeninas...
Cada vez maior,
Mais horizontes se abrem
Em tuas curvas agradáveis e sublimes
De montanhas, lagoas rimas
Místico e sagrado, ao profano te aproximas
E nos deixas cada vez mais enlevados
És moderna, como teu pai, Niemeyer
Obra genial de seus riscados
A um tempo, jovial, exuberante e clássica
Se popular, tua tradição estanca o clima
Todo teu clima, sobejamente ameno
És um banho de alegria e formosura
Rio de águas claras, leito pleno
Em cujo ventre pureza é obra-prima
Afastas qualquer tristeza que se avizinhe
Bendito é o povo que te habita,
Onde não prospera amargura nem tristeza
Magia pura que a natureza derrama
Infinitos horizontes de beleza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário