domingo, 26 de setembro de 2010

DAS DOZE



Passaram-se doze primaveras.

Ou teriam sido doze meses apenas?

Não sei...

Doze dias,

Doze beijos,

Doze saudades,

Doze pensamentos loucos,

Doze desencontros,

Doze quilos a mais

Ou a menos,

Doze mechas grisalhas,

Doze dores lancinantes.

Não importa!

Doze horas te devolveram a mim.

E descobri que um ano não foi nada.

A mesma primavera que te levou,

Trouxe-te de volta

(pois havia pássaros em meu jardim).

Era como se o tempo

Houvesse estancado.

Morreram as saudades, as dores

E os desencontros.

Renasceu o desejo desesperado,

Doze vezes sufocado,

De ficar junto de ti.

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