O comandante traz-me à realidade ao anunciar que iria se preparar para o pouso.
Instintivamente meus olhos se voltam para a janela do avião.
Não havia nada de especial là fora, apenas a escuridão da noite. Apesar disso, continuava a admirar.
À medida que perdia altitude, tive a sensação que o firmamento mudara de lugar ao avistar pequenos pontos luminosos distantes , abaixo de mim. A principio eram uns aqui e outros acolà, quase imperceptiveis.
Continuei com o olhar fixo e o "céu" foi se enchendo de "estrelas" como um manto bordado de diferentes matizes.
Que lindo espetàculo!
Là longe no horizonte,uma "nebulosa" dava a impressão de ser dia. Como o ângulo de olhar muda a vista.
Nunca tinha reparado em tamanha beleza.
Em êxtase, me detive na cidade que se aproximava...
Era tudo tão calmo,como uma tela. Sò o "pulsar" das "estrelas" mostravam que havia vida.
Apesar dessa aparência, cada casa, prèdio tinha seu movimento.
Certamente, havia diferentes situações ...
Crianças nascendo.
Gente rindo, feliz, dançando, bebendo, amando aproveitando o sàbado.
Em contrapartida, infelizmente, em outros lugares tristeza,choros, brigas, mortes das mais variadas causas.
Com o avião a poucos metros do chão, elevo meu olhar para o céu e vejo as estrelas em seus lugares e aqui embaixo a paisagem muda.
Abaixo de mim, não enxergo mais estrelas nem nebulosas,e sim, casas, postes, carros.
O avião toca o chão , o barulho da aterrissagem traz-me à realidade.
Pronto!
Estou novamente inserida ao contexto
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